quinta-feira, 30 de abril de 2009

Conteúdo programático e internet


Há alguns dias, precisamente em nosso primeiro fórum, acompanhei os registros de alguns colegas sobre a utilização da internet e o conflito em que se encontra o docente para seguir com os conteúdos de sua disciplina.


Refleti sobre minha própria condição e sobre como vejo esse suposto conflito.


Percebi que na condução de minhas aulas, a utilização do ATE, diga-se internet, está embasada no pressuposto de que ela é meio e não fim para alcançar um objetivo. Isto é, a necessidade e a oportunidade de oferecer aprofundamento e diversidade de acesso e de informações aos estudantes. Geralmente o uso do ATE apresenta-se como mais uma forma de aprendizagem. Não acredito que a internet venha descolada e impere por si, porque é moda ou porque alguém está exigindo seu uso de nós, docentes. O sentido deve ser construído, sim, assim como tudo na vida.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Turminha do 5º ano vespertino, da E.M.E.F. Guilherme Hanemann. Foto tirada no início do ano.

A "solidão" da internet

Parece um paradoxo, mas conectar-se ao mundo pela internet pode ser um ato tremendamente solitário. Já pensei várias vezes nas condições em que o fazemos. Nosso interlocutor está ausente e longe, quase sempre. Essa realidade pode nos alienar, caso não nos motivemos a nos acostumar com esse estado de completa solidão.

É que a presença física deixou de ser uma exigência para estudar, conversar, aprender, fazer amizades, buscar informações, trocar interesses, etc.

Vamos seguir aderindo ao curso, caso aceitemos experimentar essa sensação de aprender mais por nossas tentativas e erros, do que pela reconfortante presença de nossas orientadoras, acudindo-nos ao menor chamado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Discussão sobre blog no canal Sesc

Acompanhei, neste último fim de semana, um debate sobre tecnologia, internet, democratização do conhecimento, promovido pelo Sesc e ... espaço em que estiveram reunidos jornalistas e representantes do ministério da cultura.

Fiquei de orelha em pé quando o assunto foi blog. Interessantíssimo! Nos dias atuais, todos devíamos ter, pelo menos nós, que pertencemos à camada que lida com o conhecimento historicamente acumulado e que escolheu, como profissão, distribuí-lo (senão, ajudar a construi-lo).

Mas não é isso que quero destacar. Meu objetivo é pôr em evidência o sentido de um blog: democrático, livre, sem censura e com o poder de distribuir o que se pensa para muitas pessoas. Bem... eu que gosto de escrever, será que me darei bem?

Observando as crianças no ATE...

Hoje levei os estudantes do 5° ano (matutino e vespertino) ao Ambiente Tecnológico da Escola.
Nosso objetivo era visualizar as obras de literatura infantil publicadas por Eva Furnari, anotando dez títulos, à escolha das duplas. A segunda atividade que faríamos era escolher uma máscara africana das tantas que apresentar-se-iam quando digitassem no google esse título.

A possibilidade de aprofundar os conhecimentos das histórias de Eva Furnari, utilizando a internet, me mostrou que nessas horas as crianças seguem ao ATE com muita curiosidade. Acessar, praticamente, todas as obras, mesmo que em miniatura, fez com que percebessem a importância dessa autora para a infância e o quanto significativo tem sido para todos o trabalho com essa autora.

Estamos estudando sólidos geométricos: cilindro, cone, esfera, cubo, paralelepípedo, enfim... discutindo faces, vértices, arestas... quando surgiu a ideia de construirmos uma máscara em forma de cilindro baseada na arte africana.

Observando as crianças, percebo um desempenho bastante diferenciado com a máquina naqueles que utilizam a internet em casa. Tanto na hora de navegar, quanto na localização de saídas para novos endereços e explorações.