quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O nome dos medos


Madrugada serve para isso...
Descobrir a origem de nossos medos.

Comecei percebendo que todos os medos se originam de dentro de mim.
O contrário do que supunha.

Não tenho medo das coisas que me cercam, quase de nada.
Mas das que estão escondidas dentro do meu pensamento.

Então é fácil nominá-las. Eu as conheço pois todos os dias entro em contato com meus temores.
Nada está fora que não esteja primeiro amedrontando por dentro.

Medo número um: escolher algo e depois concluir que não foi o melhor e ter de conviver com a escolha indefinidamente.
Medo número dois: sentir tédio cotidianamente.
Medo número três: sentir a fraqueza do meu ser diante dos desafios cotidianos.
Medo número quatro: covardia em razão da acomodação.
Medo número cinco: medo de ter de enfrentar dificuldades financeiras.
Medo número seis: medo de ficar depressiva e não conseguir reagir.
Medo número sete: encarar a vida sem cor e se resignar a sua completa falta de sentido.

Os medos vão sendo desenhados em mim à medida que vou racionalizando minhas reações físicas.

O medo não tem a menor graça. Escrever sobre o medo só faz bem a mim.

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