Vitor Ramil não me decepcionou e uma de suas músicas me tocou profundamente. A música falava de um louco, inadaptado cidadão, que por sua inventividade foi crucificado por nossa sociedade, que a todos quer enquadrar. Havia, no entanto, um efeito que o homem louco não conseguia suplantar: o frio. Esse inimigo congelava as esperanças, dilacerava os feitos e impedia a vida. Vitor Ramil chamava-a, na música, de "a estética do frio".
Essa expressão, tão enigmática e tão curiosa, questiona e esclarece, flexibiliza e visualiza as imagens congeladas dos tempos, dos espaços, dos seres e das invenções.
Queria tanto pensar sobre a "estética" dos relacionamentos duradouros, das instituições de saúde, educação e correção. Sobre a "estética" do viver em família, a "estética" da infância, da juventude e da velhice... enfim... lançar uma luz de revisão.
já te mostrei o livrinho dele, chamado "a estética do frio"?
ResponderExcluiracho que te interessarás.
mandarei a ti ;)
grande beijo!
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